Junto mais uma vela ao bolo e aproveito os meus passeios pela Invicta para conhecer a igreja onde fui baptizada.
Ao ver as portas interiores trancadas, perguntei a uma senhora se a igreja estava fechada. A simpática senhora (benditas as gentes de Miragaia, ou não fosse eu de Miragaia) pôs-se logo em acção e, depois de várias perguntas gritadas aos vizinhos que estavam a gozar o sol da tarde à janela-varanda, lá descobrimos que sim, que a responsável estava por ali. Entre pancadas na porta e entre os "Miriiiiinha! Oh Mirinha!(pareceu-me Mirinha, mas também podia ser Milinha) Estás aí?", a porta lá se abriu.
Junto à entrada, mesmo ao lado da pia baptismal, estava uma arca onde, segundo a avó T, era costume depositar-se algum dinheiro (o que se podia, naquela altura) pelos serviços prestados.
Tive vergonha de perguntar se podia ver o "museu" (por lá se pode ver um tríptico flamengo do sec XVI), mas da próxima que lá voltar pergunto (afinal, "quem tem vergonha passa fome").
Fotos: minhas
Igreja de São Pedro de Miragaia
Porto, Abril 2013
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